quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Idolatre a dúvida


 O que seria questionar num país que preza a educação e o que se determina correto. Um país que preza a forma educada de viver em sociedade e precária nas condições para educação desses seus filhos.

A população no geral sempre esteve engessada no pensamento de que, o governo sendo supostamente superior instala a forma correta de viver, e claro que isso está imposto, e não há razões para questionamentos certo? A forma correta de viver e ter uma vida digna é a forma que eles deixam que seja passadas na TV.
Sim, o que assistimos é controlado pelo Estado.

Não percebem o quanto a elite é triste e tem cara de merda. Felizmente a geração dos tempos de hoje mesmo que subordinada pela avançada tecnologia na ponta dos dedos, consegue identificar a falta de conteúdo existente nas programações televisivas e se adepta aos canais na internet para se sentirem menos burros, mesmo que em redes sociais deixam a maior parte de seu tempo.

A dúvida traz força para a busca das respostas. Lembrem-se que não existe verdade ruim e não existe nenhuma ação que não tenha fundamento político.

Quando questionamos seja a forma como vivemos, o local que escolhemos, os amigos que fizemos, o governo que elegemos, a família que temos, faz com que busquemos o conhecimento fundamental para sermos pensadores.

Buscar o "porque" das coisas e não apenas usufruí-las como se não tivesse um motivo real para que existam, nos torna críticos e passamos longe das imposições políticas. Analisar os dois lados que possam existir numa discussão, e não apenas o lado que convém, ou que a igreja determina. Sair do senso comum e trazer a dúvida para si mesmo.

Sua crença não o impede de entender o mesmo assunto visando caminhos opostos. Pode-se não concordar com nenhuma palavra que disseres, mas precisamos defender o direito de dizê-las.

Seja chato, indague, pergunte, questione e coloque na parede. O interessante desse tipo de
"crueldade" para com o outro é conseguir algum tipo de reação. Provoque para tirar das pessoas o que elas não conseguem mais dizer.

Essa falta de interesse de sermos verdadeiros surge das condições impostas pelo que chamamos de sociedade que é levemente colocada pelos que se acham superiores ao resto da população.
Não se tem o interesse de compartilhar o conhecimento, mas de abusar dele perante a demanda ignorante influenciada pelo que se assiste na TV.

Desde cedo trocamos nossas raízes por esse modo artificial de se viver. Ninguém questiona mais nada, os donos do poder agora contam sua piada, onde só eles acham graça abandonando o povo na desgraça. Vidrados na TV, perdendo o tempo em vão.

Já que ela invade a vida das pessoas, precisava ter o dever de fazer de nossas vidas melhores. Levar cultura, educação, debates, temas de utilidade pública e afins. Isso não é utopia, é algo possível. Precisamos "desensinar" as pessoas de que entretenimento é o legal e que debates são apenas para pessoas fora do normal.  

Indignai-vos!



Por Gabriela Peres

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FONTE: música "Ditadura da televisão", Ponto de equilíbrio

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Os Black Blocs



Tenho pensado sobre os Black Blocs e suas manifestações depredativas.
Os jornais não param de apontá-los. Vândalos, sem caráter, diabólicos,destruidores. De onde será que veio tudo isso?

Para dar início a discussão devemos ter em mente que primeiro: o pensamento da população é manipulado e direcionado com grande influência política; segundo: toda insubordinação causa medo, que consideravelmente atrai a mídia e por consequência a atenção dos poderes.

"Se a tarifa não baixar São Paulo vai parar"
Quando estive em julho nas manifestações em Campinas, me interessei em ver de perto a cara lavada da tropa de choque militarizando manifestantes. Cercaram a prefeitura como se tivéssemos interesse em sequestrar o prefeito.

 Queríamos apenas expor nossa indignação diante de problemas sociais do qual estamos saturados de colocar em debate.
Parecia que estávamos diante de uma casa coberta por diamantes onde plebeus jamais passariam por perto.

Incrível como em pleno século XXI, não temos liberdade em circular pelas ruas, em gritar o que se tem vontade, em proclamar nossos direitos. Que ordem e progresso é esse?
A ordem da polícia, o progresso não sei de quê.

Deixe- nos tomar as ruas para reivindicar e tomar partido que não seremos culpados por depredações.
Será que funciona se que o que move é a raiva?

E ela surge da falta de competência e humanidade de uma polícia que vergonhosamente faz o seu papel, o de ridículo.
Cenas e fotos feitas de policiais passando o limite do que possa ser desacato a autoridade são lamentáveis.
Nunca concordei com que tipo de autoridade a polícia é ou deixou de ser. Não adianta, a reputação é suja e não há quem limpe.

E o desacato com os manifestantes?
Que autoridade a polícia tem em se meter onde não tem competência para administrar? Sinceramente eu não entendo.

Não concordo com a forma destrutiva de bens sociais dos Black Blocs, mas eu posso entender de onde este pensamento vem.
Quando eu como manifestante, após um dia de trabalho saí as ruas e sem saber por qual motivo estava sem conseguir respirar com aquela sensação de inseto sendo intoxicado por RAID também me deu raiva.

E se eu tivesse forças, cara de pau e coragem, também tacaria tijolos nos vidros da prefeitura ou quem sabe socaria tiros de borracha nos "coxinha".
Claro que isso não resolve nenhum problema e não quero fazer apologia à violência, mas somos seres humanos e o que vem, volta.

Os Back Blocs desafiam a ordem. E que ordem?
Atacam a polícia, destroem propriedades e depredam o que tem pela frente para chamar a atenção às autoridades políticas baseadas no capitalismo inconformado. A maioria são de anarquistas ou grupos que buscam o mesmo "objetivo político" ou a falta dela. Geralmente são os mesmos, de expressar "solidariedade" diante da repressão do Estado.

São os politicamente incorretos, os que não dormem com espinhos na garganta, que gritam e sabem pelo que lutam.
Não são manifestantes, são protestantes e a intenção é de intimidar, aterrorizar.
O papel da mídia é caçar seus líderes, o deles é de fazê-los mais. Afinal, a democracia é fraca quando se tem um poder constituinte que não é ouvido.

Eles são a resposta à violência policial. Uma forma de protesto baseada na depredação de símbolos do estado e do capitalismo. Fazem o que a maioria não tem coragem de fazer.
São minoria diante da covardia e violência dos nossos "Senhores".

Tudo o que o povo brasileiro quer são respostas que não são dadas.
Se me perguntam se concordo com a violência digo que não.
Se me questionam se sou a favor do movimento digo que os entendo.

Dizem que os Black Blocs acabam com o que é de gasto público e seremos nós que pagaremos o concerto.
Ao menos veremos para onde vai o nosso dinheiro que não estará em cuecas e contas diversas milionárias para fora do país.

Hoje em dia ser polícia é motivo de chacota, ser político de corrupção, e ser manifestante?
Meu caro, estamos apenas atrás do futuro da nação.



Por Gabriela Peres


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nossa senhora da boa pauta!

Há dias procuro uma pauta para escrever e não encontro.
Quando se tem liberdade para escolher o tema, qualquer coisa vira inspiração para redigir mas quando o assunto é tabelado, você dá voltas e voltas e não acha o que precisa.

Senta, come, olha no celular, levanta, bebe água, dá uma olhada na rua, senta de novo, olha sua rede social, pesquisa na internet, assisti a um vídeo engraçado, procura algum debate inteligente para extrair ideias, faz anotações, come de novo, olha no celular e assim é o ciclo vicioso da falta de inspiração.

Você pensa num determinado tema, começa a escrever, lembra de dar atenção ao seu cachorro, volta e acha todo aquele parágrafo uma porcaria e cria em si mesmo um ato desesperador de se escrever qualquer coisa porque não aguenta mais essa falta de ideias.

No meu limite da falta de criatividade resolvo interceptar meu chefe para que se faça Deus e me dê uma luz. Afinal, é ele quem vai publicar a próxima ideia que ainda não tive. E então quando começo a suplicar ajuda resolvo escrever sobre essa falta de conteúdo em mim mesma.

Não devo ser a única, e pode ser que consiga ajudar outras pessoas tão desesperadas quanto a mim que de hora ou outra se depara com a falta de instigação de seu próprio cérebro e isso irrita.
Qual jornalista não tem ideia e criatividade? Nunca vi isso.

Pauta estipulada dá uma travada na cabeça, parece que você tem distúrbios e déficit de atenção. Tudo parece mais interessante, menos escrever. Até que você fica desesperado e vomita qualquer coisa no papel, faz uma pesquisa ou outra e até que sai alguma coisa.
Nada se compara a quando você tem inspiração. Seu texto não é mais qualquer texto feito às pressas para tapar buraco. Você passa a amá-lo admirá-lo e respeitá-lo. O namora por diversas vezes, corrigindo, mudando uma coisa ou outra, acrescentando algo esquecido.

Enfim, passamos por dias de tormentas, mas também de glórias.
Problemas para escrever? Acalme-se e respire fundo. O único problema para a solução de não pensar, é pensar. Redatores em geral, arrasta-se para o computador e da pulos de alegria a cada interrupção, seja qual for. Escrever não é fácil, requer talento, disposição, criatividade, inteligência e força de vontade.
Redigir é uma tarefa árdua onde a preguiça fala mais alto. Escrever bem exige exercícios, muito exercício, o resultado final compensa.

Não perca o ânimo de escrever caso tenha dificuldades e certo tipo de bloqueio. Pesquise o tema, seja objetivo, se não sabe como começar, apenas comece.
Concentre-se em qual é a mensagem que deseja passar, quem deseja atingir e escreva da forma mais simples possível. Textos cheios de explicações científicas com palavras inadequadas cansa, e ninguém lê até o final. Quando surgir uma ideia, anote, leve bloquinhos na bolsa. Surgiu uma ideia ou pensamento, anote o mais rápido possível, nosso cérebro não para e definitivamente em dez segundos você pode esquecer aquela ideia brilhante que acabara de ter.

O mais importante não é como sua redação começa, mas sim como termina. Não tente escrever a versão final do seu texto e frases marcantes no início. A edição do texto leva tempo, mas é crucial para o bom resultado. A boa redação também exige reescrever. A meta é clareza, concisão e objetividade, devemos isso à mensagem que pretende passar, a seu leitor e a si mesmo.

Faça pesquisas, não é plágio ler resumos sobre o tema, afinal ninguém sabe tudo. Faça perguntas ao seu próprio texto e descubra nele o que falta. Lembre-se que o valor do texto só é bom se o conteúdo for seu.

 Dizia Edward Wakin, professor de comunicação na Fordham University: "O leitor é um consumidor olhando vitrines".
Com o tempo e exercícios, perceberá seu estilo de escrever, suas qualidades e pontos a corrigir. Escrever sempre será um treino, onde quem vence é sempre o escritor. 


Por Gabriela Peres

domingo, 26 de janeiro de 2014

Governo "dilma"


A guerra psicológica do governo Dilma que fará o Diabo pra ganhar as eleições.

Em 2014 se o PT for eleito, vão bombardear com esses projetos imobiliários "minha casa, minha vida", vão dar vinte por cento de cotas para negros nas universidades e garantir os médico cubanos para cuidar de “coitadinhos”. Foi esse um dos anúncio do PT em mensagens de fim de ano no final de 2013.

 É disso que o povo gosta né? É isso que o povo quer e é isso que o governo queira que pensamos, que essas ajudas milagrosas resolvam algum problema. Pobres terráqueos!
Precisamos perceber que NÃO!, essas ajudas temporárias pra deixar pobre feliz não resolve!

Penso que, como cidadã, eu possa usufruir de uma cota numa universidade por exemplo, para meu próprio bem estar pessoal, mas não posso esquecer de pensar paralelo com a realidade em que vivemos.
Você não precisa ser a favor do PT somente porque é um dos seus filhinhos necessitados e todo mês recebe o cartãozinho legal do bolsa família pra garantir o arroz do almoço.

Gente, pelo amor de deus, vamos acordar! O povo tem o poder de fazer a diferença e é agora, nas eleições. Não estou pedindo para votar em fulano ou ciclano. Mas para ao menos começar a pensar nos prós e contras. Não ter preguiça de pesquisar sobre os candidatos, seu partido no passado e presente.
O mais difícil é mobilizar a população para isso, infelizmente a grande maioria, os donos dos votos de quem realmente faz a diferença é comprado por essas ajudinhas milagrosas, e então "batata", olha a Dilma aí novamente.

Não sou de nenhum partido, mas estou à procura do que melhor se enquadre na minha perspectiva de vida e melhora de um país.
Precisamos perceber que o governo que se adapta é algum que tenha os princípios da vontade de mudar. Que traga revolução e perspectiva de que conseguiremos mudar.
E essa mudança não está nas cotas raciais, nem em predinhos do governo, muito menos em trinta reais por mês no cartãozinho do povo.

É preciso distribuir renda, gerar empregos, dar qualidade nos atendimentos dos hospitais.
É Preciso enxergar a pobreza, enxergar os mendigos, enxergar a Cracolândia.
É preciso enxergar as pessoas no nordeste. ” É preciso enxergar as pessoas.”
É preciso tentar mudar primeiramente ajudando quem mais precisa, depois a nós mesmo.
Precisamos ser dignos de um governo, mas pra isso precisamos de um governo digno.

Está longe de chegarmos no fim da corrupção, para isso precisávamos exterminar novamente a população e sonhar para que na próxima vida Eva não leve a maçã até Adão, mas podemos tentar melhorar coisas mínimas como moradia, saúde, água, diminuição em gastos e impostos. Levar um pouco mais de comodidade a quem precisa. Assim, de pouco em pouco chegaremos num consenso de pelo menos um Brasil mais justo.

Tem gente que acha que tudo isso está longe de se realizar, não esqueçam dos milhões investidos nos aeroportos e estádios para uma copa sem necessidade de cultivar.
Uma vez me disseram que eu nunca falo bem do PT. Eu não falo bem de partido nenhum, apenas mostro a realidade que muitos não vê, devido a ditadura da televisão que dita as regras e contamina a nação. Depois que conheci o jornalismo e estudei política, me dei ao luxo de poder nunca mais votar no PT.

A questão é, o PT é a bola da vez. É o partido das cotas, da burocracia, da mentira e do mensalão. É quem está em vigor no momento, é o que nos representou com dólares dentro de cuecas, é de quem devemos falar.

 Não vou ajudar a reeleger um governo pelo qual sai nas ruas de cara pintada para manifestar contra. Não sou hipócrita e sei pelo que luto. Sei o valor de um voto e o valor de engasgar com gás lacrimogênio porque a Luta pelos meus direitos era mais importante. Não posso aplaudir um governo que faz benfeitoria pelo povo sendo que é esse o papel de um governo.

Fez alguma coisa? Ajudou alguém? Era o mínimo.
Benfeitoria de governo não deve ser aplaudido porque é pra isso que eles são pagos. E muito bem pagos.
Não é milagre, é dever. Não pensem que é ideologia, é investimento.

Podem apostar que depois de todas essas manifestações e movimento histórico que trouxemos ao Brasil em junho de 2013, a Dilma vai ganhar as eleições no primeiro turno em 2014, o que é um vexame na história do país.

O PT foi a maior decepção de quem um dia acreditou que realmente existia um partido para os trabalhadores. Uma junção de desastre e falta de competência.
Porque o povo é assim, esquece e tem o pensamento engessado.
As discussões no Brasil são emotivas, esquecem que política e sentimento nada tem a ver. Para entender política deve-se ser racional.

A censura de conteúdo político está aumentando de modo preocupante e o governo nos vê apenas como números.
Disse Joaquim Barbosa: " Nem pouco esses partidos e seus líderes tem interesse em ter consciência programática e ideológica, querem o poder pelo poder".

“E isso não prova nada, sob pressão da opinião pública é que não haveremos de tomar nenhuma decisão. Vamos esperar que tudo caia no esquecimento e aí então FAÇA-SE A JUSTIÇA”.

Por Gabriela Peres


sábado, 25 de janeiro de 2014

Qual é a cor do inimigo?

Não, o inimigo não tem cor.
Hoje, fiz uma oração, pedi para que Deus desse glória ao coração de algumas pessoas que amo e sei que necessitam. Pedi glória ao meu próprio; engano meu achar que por conseguir enxergar o problema alheio eu também não os tenha. Não vivo de mentiras e sou verdadeira com as pessoas, mas nossos corações sempre precisam de apelo.

Engraçado como Deus não erra e nos da as respostas mais rápidas do que imaginamos. Se eu pudesse dar um conselho pediria para que todos escutassem o que diz o coração. Não podemos insistir em algo que não depende de nós e foge de nossa alçada de compreensão.

Por vezes nos esforçamos para com os outros e por vezes vemos que isso foge do nosso alcance.
Devemos ter rancor dos nossos irmãos por suas fraquezas e desvios emocionais? É possível que a vida ensine.

Foi Deus que disse: " Ouviram o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem pelos que vos perseguem porque se amarem os que vos amam, que recompensa terão? "

Falta de caráter nada tem a ver com decência. E falta de decência nada tem a ver com Deus.
Acredito que as pessoas não são cem por cento ruins, mas caráter não se compra.

Não seja bom, porque o bom pode estar errado.
Não seja ruim, porque o ruim sempre esta errado.
Seja justo, porque se você for justo, você terá, do fundo do coração, felicidade!
 

Por Gabriela Peres

domingo, 19 de janeiro de 2014

INVEJA



Inveja nada mais é do que falta de capacidade.
Existem pessoas que por terem suas vidas frustradas, vêm tudo nos outros ser melhor e acontecer melhor do que para elas mesmas.
Acham que Deus as qualificou mais do que a ela e porquê?
Não entendem que a diferença está em seus corações, na falta de amor próprio. A inveja é um alerta para a auto estima.

Pobres criaturas que não possuem garra de viver. Infelizes seres que pernoitam matutando o que tem de errado em si que não é tão feliz quanto o outro. Desgraçadas vidas que se escondem por trás da oculta tristeza e questionamentos do 'porque minha vida é difícil', 'porque meu corpo não é igual', 'porque meu cabelo cresce diferente', 'porque tenho mais dificuldade que o outro', porque a cor, roupa, sobrancelha, esmalte e pêlos do outro são melhores que os seus.

É, pessoas invejosas são tristes e infelizes por acharem que nunca são boas o suficiente e que não possuem o devido valor.
Tudo no outro sempre é melhor, tudo para o outro é sempre mais fácil. Balela!
A vida de todos são iguais, e as oportunidades são as mesmas.

Deixam a vida passar batido e então começam a se preocupar com o que deviam ter feito e não o fizeram, mas o outro fez.
O maior problema do ser invejoso é que além de desprezar sua própria vida, traz dentro de si um sentimento de frustração perante o bem de outra pessoa e o desejo de danificá-lo. ”Já que não tenho o que tens, que você perca o seu, se não consegui o que conseguiu, que as coisas pra você parem de dar certo”. 

Este desejo por muitas vezes é inconsciente, mas existe, e a pessoa que sofre deste mal, o sabe e também sofre por isso. 
O ser invejo é insatisfeito geralmente por imaturidade, frustração ou repressão. Acabam guardando rancor dos que tem o que eles não possuem; :Beleza, dinheiro, sexo, sucesso, poder, liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade.

Segundo José Luis Cano, escritor e psicoterapeuta, o invejoso ao invés de aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem-no da sua privação. Em outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente que, em vez de lutar por seus anseios, prefere eliminar a concorrência.

É o que olha o que tem no prato e questiona porque o bife do outro é maior, ou mais suculento, ou mais bem passado. Essas pessoas sempre querem experimentar o que é do outro. Querem comparar. Não sabem do que gostam e nunca sabem o que querem. Estão sempre a espera do outro.
Inveja-se a riqueza, mas não o trabalho que se teve em consegui-la. 

A inveja consome a boa ação do outro.
Ela não é agradável de sentir, mas a diferença está em reconhecê-la ou não, em tentar mudá-la ou não. A inveja sinaliza o quanto precisa-se trabalhar seu vazio interno porque a pessoa segura não se  importa com inveja, o invejoso não a incomoda.

É no que se acredita que prospera. Tudo é questão da forma como se trabalha este sentimento.
Inveja-se o trabalho alheio, por achar que o seu é inferior.
Inveja-se o namorado alheio por frustrações em seus próprios relacionamentos.
Inveja-se o corpo alheio, o cabelo alheio, a roupa alheia, pela falta de amor próprio.

Reconhecer esses problemas pode ser o começo de uma vida mais leve e feliz. Viver com o peso da inveja deve ser doloroso. Aceitar que se tem certas dificuldades afetuosas consigo é o início de ao menos suavizar o sentimento e utilizá-lo ao seu favor. Pode-se entregar a ela ou perceber que a inveja é um grito de que necessita-se de amor. Se não tens amor próprio, não é digno do amor dos outros. Seja um presente para si mesmo. Afinal, nada melhor do que ter orgulho da pessoa que se é.

Não devemos esquecer que a inveja é natural do homem, mas prender à atenção as opções dos outros faz-se entediar de sua própria vida.
Para se livrar da inveja é preciso se parecer mais com Jesus do que com você mesmo. Liberte-se, não queira passar o resto da vida sem felicidade, afinal ninguém é feliz desejando a felicidade do outro. 

'A inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come' (Francisco Quevedo)

Lembre-se que o invejoso traz todo o mal que deseja aos outros a si mesmo.
O invejoso morre sozinho.


TRECHO DA ORAÇÃO DE SÃO JORGE:
"Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal" 
Que Deus nos livre e que toda a sua inveja, vire gordura! ;D

Por Gabriela Peres




sábado, 18 de janeiro de 2014

O que não pode ser debatido numa democracia?


Tipos de jornalismo é o que não falta, pauta pra apurar, fontes pra desvendar, caminhos a percorrer e nunca não ter o que fazer. Sabemos que, quem escolhe o jornalismo, o faz por amor, por acreditar na verdade e num mundo mais digno.
Sempre penso em jornalistas como seres estupendos, inteligentes, descolados e sem pudores para tratar de qualquer assunto sem papas na língua. Qualquer assunto? Nem sempre.
O jornalismo, é tabulado como “seriedade”, dinamismo, coerência e precisão. Sair do eixo significa, sair do senso comum, do que se espera, da mesmice.
Me interesso por política, nem tanto por economia, passo longe da possibilidade de ser repórter. Tenho personalidade forte e gosto de escrever sobre o que me interessa. Posso até saber escrever sobre flores, mas não gosto.
O dever do jornalista é trazer para o público assuntos que passam longe da realidade em que define a população. Hoje em dia, as matérias que passam no Jornal Nacional, um dos mais repercutidos dentre a mídia pública por exemplo, são de interesse público, mas não trazem questões que façam a maioria discutir e realmente se preocupar. As matérias são vistas como “mais um acidente” ou “mais um político corrupto”. As questões passam batido e o interesse pela real manifestação dos fatos se oculta diante da falta de interesse jornalístico em levar além da informação, a vontade de discussão. Fazer o povo pensar, discordar, questionar, ir atrás de respostas. Trazer interesse a assuntos que são publicados sem a ênfase esperada já que a maioria se interessa pelo que vem depois, a novela.
Temos o poder de levar conhecimento a população, temos esse dever, mas quando fala-se em direitos, bom, não se fala. Acatamos o que nossos superiores mandam e acabamos por tomar partido, por vezes opostos pela “necessidade”.
E quem disse que ter opinião seria fácil? Ter razão, nos torna antipáticos. Sabe-se que a mídia é manipulável e por muitas vezes a imprensa é comprada. Tempos difíceis em que se acredita num jornalismo que pode não existir mais, afinal todos temos contas pra pagar. Se o povo começa a pensar, parece que incomoda alguém.
O que quero dizer com todo esse blá blá blá é que hoje tudo é muito sério, muito chato, e nada disso me interessa. Escolhi o jornalismo, não sei porque, sempre tive a certeza de que esta era minha profissão, desde sempre. E meu amor não está em apenas levar notícia ao público. Está em trazer discussões, dividir tudo o que sei com os que não tiveram a mesma oportunidade.
Por vezes esquecemos que existem pessoas tão miseráveis que não sabem compreender a diferença de certos partidos políticos, por exemplo, e votam no que pagou mais na boca de urna. É esse tipo de situação que me traz a vontade de revolucionar, de trazer de volta aquele jornalismo alternativo dos Pasquins, o jeito moleque de mostrar a verdade fazendo rir, descontraindo pra educar. Hoje em dia, dizer a verdade não diverte e a maioria gostaria de ler o que queremos escrever, mas os donos da indústria da mídia preferem os robôs da monotonia e a culpa é do lucro.
Alguns ainda não conseguem distinguir o que é um texto jornalístico, e um artigo opinativo. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra e quando se publica um texto sobre algum tema “polêmico”, subestimam sua inteligência dizendo que o texto tem “muita opinião”.
O que me interessa é levar a realidade ao público e fazê-lo pensar.
Afinal, quem está errado? Isso não existe. Tudo o que nos mandam, achamos uma beleza.
Aprender a dizer não e pensar um pouco sem aflição. Temos medo de quê?
São as narrativas independentes que me interessam, o jornalismo com ação, são aqueles que gritam suas frases querendo apenas “inteligenciar” os demais. Sem medo, sem pudor, sem vender o que se pensa por valor.
Por Gabriela Peres.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Eleições 2014

As eleições estão ai e questiono frequentemente em "o que vamos fazer".
Talvez devêssemos relevar os furos da corrupção marcados por um governo Trabalhista, e notar o que nos resta.
Marina Silva? Porque não?
Acho que também foi-se o tempo dos Tucanos.

O poder deve ter notado que a população não é mais tão ingênua. Estamos em tempos de que ricos também votam no PT e possivelmente pensa-se no "outro".

Ainda somos alienados por partidos que nos faz acreditar que só temos um lugar pra morar por causa do "minha casa, minha vida", que um negro no poder é devido as cotas e que nossa situação melhorou devido o aumento do salário mínimo.

Engraçado, o salário aumentou no final de 2013. Quando são as próximas eleições?
Ainda acredita-se que facilitam a vida do povo para o bem estar da maioria. Quanta bobagem!
Vivemos numa ditadura, onde são impostos os interesses maioritários que faz com que o pensamento do povo se resuma a algo imbecil.

Não podemos acreditar em ajudas milagrosas, em cotas para negros, em diminuição da maioridade penal em tempos que o que vale é o dinheiro, o poder.
Devemos aprender que não somos nada e nunca seremos. O único poder que temos para lutar contra isso é ter conhecimento e perspicácia para não cair nas artimanhas de tanta safadeza e falta de decência.

Vamos acordar, não estamos lidando com "Lulinha paz e amor", estamos lidando com poder, dinheiro, status e mais dinheiro.
Não podemos misturar nossos conceitos de amor e felicidade plena com política. Não funciona.
Para compreender a política, temos que pensar como ratos.

A realidade é que precisamos pensar, mas pensar não é pra todos. Devemos questionar sim um governo que por não ter sido o pior, também não foi o melhor.
Do que realmente nosso povo precisa? Quem pode suprir essas necessidades?
É dando casas em menor valor para os pobres ou 30 reais para o gás que chegaremos num consenso de sociedade?

"Ta" resolvendo o problema?

Alguns não aceitam críticas de um governo que "mais fez pelo povão".
Será que é este mesmo o conceito de "fazer".
Será que não é assim mesmo que queiram que pensamos???

Se o governo estivesse preocupado com o bem estar da maioria, não gastaria milhões em obras pra fazer bonito pro Obama ver.
Enquanto a Dilma retoca a maquiagem pra discursar na copa, ainda estamos aqui, vivendo num país milionário onde ainda existem pessoas que não possuem o que comer.

Já viram aqueles miseráveis que passam sede no nordeste?
Claro que trinta reais por mês ajudam essas pessoas. Claro!


Por Gabriela Peres

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Não é mais tempo de votarmos no PT

Não é mais tempo de votarmos no PT.
Foi-se a época em que era inteligente quem andasse com a estrela do Lula colado nas paredes ou em broches grudados em camisas vermelhas estampadas com uma estrela de esperança . Foi-se o tempo em que acreditava-se que um Partido para Trabalhadores mudaria o Brasil.

Não acho que os tempos de Lula foram ruins, mas não acredito em cotas e "bolsas pobreza".
Para mudarmos o país, temos que mudar pela raiz e sermos radicais em algumas situações do tipo carnaval e futebol sim. São segmentos que manipulam grande quantidade de dinheiro e se todos concordassem em realmente sermos um país "igualitário", conseguiríamos mudar.

Mas quem abriria mão de suas riquezas para dividir renda igualmente a todos e constatar a diminuição da pobreza?
O ser humano além de egoísta e ignorante, é mesquinho. Quer ver a mudança, mas não faz a mudança e acha que somente quem esta no poder corrompe. 

Após o julgamento dos mensaleiros, Joaquim Barbosa, homem corajoso, botou a cara a tapa e puniu da melhor forma que pode em nome de um país menos corrupto, trabalhou em nome dos brasileiros que foram às ruas clamar por justiça. 

Hoje, esta sendo alvo de críticas de partidários petistas. Não concordam com a forma que se manteve diante dos procedimentos jurídicos e da condenação que deveria ser em regime semi aberto, onde José Genoíno em uma de suas escapadas "doentís" fez questão de revelar na primeira oportunidade ao encontrar uma atenção jornalística que esta cumprindo pena em regime fechado. Ou seja, Joaquim estaria burlando a lei.

O PT rapidamente se prontificou a "mexer seus pauzinhos" a tentar incriminar o Presidente do Supremo Tribunal Federal, além de começar uma investigação clandestina da vida pessoal de Joaquim Barbosa, onde tentam trazer situações negativas para tirar a boa impressão que deixou a população brasileira, ao povo que se quiser, derruba a corrupção.

Esquecemos que temos este poder, mas a Dilma sabe e não descarta a hipótese relevante dos últimos boatos de que Joaquim Barbosa seria um grande concorrente a presidência do Brasil. 

Não há dúvidas de que o PT está em desespero e como o poder é grande, e a falta de caráter é maior ainda vão unir forças e construir armas para acabar com a reputação de quem fez pelo bem da nação. 

A questão não é estar do lado de um partido ou de outro, mas se você faz qualquer crítica contra o PT, eles já querem deslegitimar nós cidadãos como insatisfeitos. Então se você não é do PT, você é de direita. Então o PT da bolsa pobreza e eu tenho que ser a favor caso contrario sou burguesa? Acho que não. 

Joaquim Barbosa foi o único a tomar uma decisão e tentar resolver um pedaço dessa situação. O Brasil esta cansado, só isso e as terras do Brasil são férteis porque o povo só faz merda (S.S). 
Está na hora da gente acordar, pesquisar e começar a pensar em qual partido o voto depositar porque no PT já foi-se o tempo pra confiar. 

Por Gabriela Peres