domingo, 30 de março de 2014

Oportunidade aos focas

Engraçado como ao fazer jornalismo desde o início dessa decisão nada vem fácil. Decidir que este é o curso que lhe trará realização profissional e segurança financeira é uma grande responsabilidade já que o acesso as primeiras oportunidades são tão distantes do que almejamos.

Penso que assim como a filosofia, quem faz Jornalismo, não o faz com a intenção de ficar rico fazendo o que gosta e sim pelo amor a profissão e isso nos dá forças para lutar pelo que acreditamos, a verdade.

Depois vem os questionamentos da polêmica referente ao diploma dos jornalistas. Um absurdo que isso ainda seja discutido já que em qualquer empresa que procura-se vagas de comunicação é exigido o diploma, além dos cursos especializados. Realmente quem teve essa ideia além de sem noção deixa claro que por detrás de tal afronta esteja inchado de interesses políticos, ou desinteresses políticos para com nós, a classe poderosa que coloca a boca no trombone.

Que tenha-se o bom senso que, em qualquer produção de tv, rádio, ou redação de jornal por exemplo, vamos nos deparar com pessoas que se tornaram jornalistas pelo tempo de trabalho e experiência e claro que os dar o direito de ter tal privilégio não vem ao caso julgar. Mas não devemos descartar o fato de que os tempos são outros e o novo a cada dia fica mais novo e nada que não possamos aprender com os mais velhos, eles também não possam aprender com quem está entrando no mercado. É uma mistura de jornalismo concreto e técnico que pode acoplar com a inovação das tecnologias e ideias dos jovens que chegam com tanta vontade de participar e ser um dia como todos que conseguiram tal sucesso.

Jornalista técnico não falta, e é fácil o ser. Não seja mais um jornalista, seja O Jornalista. Estudar, sempre praticar a leitura, ter curiosidade de conhecer aquilo que não o agrada, ler sobre o que ainda não conhece são ferramentas cruciais para sermos pensadores e formadores de opinião. O jornalista para sempre carregará essa cruz e nunca estaremos prontos, sempre é necessário aprender.

Para os recém formados que moram no interior a situação piora. São poucas as oportunidades, o jornal impresso está cada vez mais escasso e quando contratam precisam de experiência já que tudo é muito rápido e não há mais tempo de ensinar.

Hoje o jornalista para conseguir entrar no mercado precisa ser um faz tudo.  Se você não teve a sorte de se formar a três décadas atrás onde o jornalismo impresso era o auge da imprensa, saiba que precisa é de muito estudo para que consiga um dia chegar num lugar parecido com estes que souberam fazer história.

O jornalista hoje precisa além dos quatro intermináveis anos de faculdade, deve ter inglês fluente, saber Corel Draw, Photoshop, HTML, ter boa redação, boa dicção, ser pró ativo, saber tirar fotos, diagramar e etc, etc, e etc.

Tudo o que aprendemos na faculdade certo? Mas sem praticar ninguém chega lá.
Estágios pagam de 400 a 670 reais com muita sorte e exigindo todos os conhecimentos mencionados anteriormente.  Então continuamos em nossos empreguinhos que de longe nada tem a ver com Jornalismo, esperando uma oportunidade, fazendo freelances para ficar mais próximos da realidade e desesperados para pagar as contas da faculdade.


sábado, 29 de março de 2014

Em festa de rodeio...

Há anos o rodeio de Hortolândia estabelecido próximo a empresa EMS no mês de Maio traz a alegria para a população que tem poucas oportunidades de prestigiar grandes atrações como shows, espetáculos ou até mesmo a diversidade cultural que o teatro nos traz.
Em geral, a festa de Rodeio não me agrada, não que eu nunca tenha ido ou que eu não apareça por lá nesse 2014, mas meu interesse nunca foi no evento, vou para ter uma noite agradável ao lado de amigos fazendo idiotices, enchendo a cara ou pelo show do artista que na maioria das vezes é o maior interesse do grande público que esse rodeio atinge.
Adolescentes bêbados, famílias saindo da rotina, em cada canto alguém conhecido pra fingir que não viu, reencontros inesperados e encontros aguardados. Não sei o porcentual de furtos, mas pequeno não há de ser; tem o dia da entrada franca que traz a oportunidade para quem não condições financeiras de pagar pelo ingresso e ver qualquer show. A festa é tomada pela população feliz e contente que não tem ideia do que gira em torno de uma festa com tamanha proporção.
Afinal, quem se importa né? O povo vive de aparências e se "tá tendo" festa, então é porque está tudo bem.
A Festa de Peão de Hortolândia, claro que por motivos óbvios não se compara as festas de Jaguariúna, Piracicaba, Americana ou Limeira, mas serve pra iludir.
A montaria é abominável. Indigno que se ganhe dinheiro em cima do sofrimento de um animal. Na verdade a estudos não comprovados de que a utilidade do Sedém para que o Boi pule não causa dor, e quem entende de rodeio também diz que não. Bom, eu não acredito e mesmo que fosse verdade, não existe lógica em ganhar dinheiro explorando um animal que esta alí involuntariamente. “Esportezinho” mais medíocre esse, assim como tantos outros que sinceramente me irrita.
Enfim, como dito, é a festa no geral que move o rodeio, a maioria está ali por estar e sobe na arquibancada para lugar garantido na hora do verdadeiro espetáculo, o Show do artista que ganha porque trabalha merecidamente e não por abuso ou por ter sua barriga, genitália, testículos ou o que quiser chamar apertados servindo de atração para uma minoria sem conhecimento.
Mas o ser humano esquece rápido, sente pena mas o resto da festa transfere a atenção. Ter piedade não resolve problema e no final estaremos todos lá, pedindo desconto,  aguardando nas filas dos banheiros químicos, comprando chapéus de boiadeiro para fazer parte da massa, gastando a bota de trezentos reais no barro, encontrando quem não quer  e terminando mais uma noite nos bailões sertanejos com um copo de vodka na mão.
O problema com os bois agente deixa pra depois, afinal de que adianta reclamar já que não resolve tão pouco traz solução. Em Maio nos encontramos pela Arena ou ostentando no camarote, compartilhando músicas com gírias da moda, dançando com amigos e esquecendo os problemas com as inúmeras latas de cerveja compradas a cinco reais.


Por Gabriela Peres





quinta-feira, 20 de março de 2014

O transporte de cada dia

Incrível como após tantas reivindicações, manifestações, matérias nos telejornais e denúncias o transporte público continua sendo escasso e motivo de calamidade pública. Será que ninguém que está hoje andando de avião pelo governo nunca foi pobre?
Relações básicas públicas do cotidiano não conseguem melhoria e é uma vergonha que a classe baixa tenha que levantar as cinco para entrar no trabalho as oito da manhã. Porque será que ninguém se importa? Especificadamente, o governo não se importa. Pra mim nada mais é do que falta de vergonha na cara e caráter. Ter poder e não ser digno de ajudar o próximo, não tem outra explicação do que déficit no caráter.
Todos os dias é a mesma ladainha, agente madruga no ponto de ônibus, e quando ele chega lá vem a vontade de chorar. Isso quando ele para, pois diversas vezes perdi meu horário no trabalho devido a tamanha lotação e os motoristas simplesmente não param porque não tem onde colocar mais gente.
Nada contra o ser humano, mas as seis da manhã, aguentar gente suada, com seus perfumes diversos, bolsas e malas entre bocejos e espirros é desconfortante. É um inferno!
O mau humor já começa daí e acho, só acho que não estou pedindo demais. Isso é sobrevivência, é o pobre precisando desse serviço porque tem contas a pagar. É gente trabalhadora que rala dia e noite e sonha um dia poder não precisar mendigar transporte do governo.
Engraçado, cadê a lei que obriga o cinto obrigatório? Viajar nessas sardinhas lotadas é menos perigoso do que automóveis? Porque será que a lei no transporte público não se aplica? A palavra que descreve isso é interesse.
Acostume-se, nós não somos nada, nos resumem a maioria pobre que vive com a palavra justiça na boca. E existe outra que mais se adéqua?
Saber que não somos dignos enoja, a hipocrisia de nossas leis entristece.
Ir as ruas não adianta,
Manifestar não resolve;
o povo não quer riqueza, o povo quer dignidade;
ter vontade de viver e acreditar, não apenas sonhar.
Quem estuda não tem que pagar!
Quem viaja, seguro quer estar.
Quem precisa de condução, quer entrar no ônibus sem ter vontade de gritar.

Por Gabriela Peres





quinta-feira, 13 de março de 2014

DEPOIMENTO DE UM CALL CENTER

Sou operadora de call center, atendo uma das maiores empresas conhecida hoje no Brasil em telefonia móvel e fixa. Móvel agora, fixa a anos. Aqueeeela telefonia famosa, líder em reclamações mas que ninguém se atreve em abandonar, a realidade é que muitos abandonam pra voltar traumatizados depois.

O dilema começa na seleção dos candidatos na primeira entrevista, passa-nos uma prova de português, matemática e conhecimentos gerais. Aquelas provas imbecis que todo mundo passa, depois pedem para digitarmos um texto no Word pra ver se não somos totais analfabetos e dai estamos contratados.

O exame admissional é na própria empresa para que não dê tempo de fugir assustada com o salário. Dispenso comentários, afinal, alguém conhece uma empresa que realmente faça um exame admissional decente? Será que acreditam que vou responder que já usei drogas, bebo constantemente, faço sexo sem camisinha e não tenho ideia do meu ciclo menstrual?
Isso não é possível.

Começa o treinamento teórico que serve para termos uma ideia do que você vai fazer na operação e para fazer amigos. E nada como fazer amigos não?. Oras bolas, eu não entro numa empresa para fazer amizades nem tão pouco para compartilhar sentimentos e é incrível como a maioria dessas pessoas que trabalham em call center adoram interagir, combinar cervejas e festas baratas. Ligam para saber se você vai trabalhar no mesmo horário que ela e tantas quais mais besteiras de quem não tem o que fazer.
Quem trabalha com atendimento não tem tempo pra respirar, quem dirá ficar contando casos e fingindo interesse no acontecimento da vida alheia.

Começa a labuta, coloca o readset no ouvido, pede a Deus que te livre de pessoas infernais e pimba: " Gabriela Bom Dia, com quem eu falo?", e claro que é o Diabo. Sim, ele te liga diversas vezes por dia, te enganando cada vez numa forma diferente, com vozes diferentes, testando sua paciência e te provocando para que a cada pronunciamento você mande o cliente pro lugar que ele veio, o quinto dos infernos.

Dica numero um, se for ligar nesses atendimentos, engula sua insatisfação porque caso ligue com mau humor, berrando ou reclamando que está horas aguardando ser atendido, você corre sério risco de ter de ligar novamente.

Sim, desligamos na cara de clientes folgados e mal educados. Entenda que, nós call centers nada temos a ver com as merdas que a empresa faz e nem tão pouco nos importamos com seu problema. Enquanto você está reclamando, nós te colocamos no mudo (e você não sabe), te xingamos para o atendente do lado, comentamos seu erro de português, rimos dele e ao voltar pedimos para repetir a solicitação porque absolutamente não prestamos atenção em nada que o Senhor disse.

Dica número dois, não adianta chorar, dizer que a mãe morreu, ou que tem um filho na cadeira de rodas, ninguém se importa e o técnico não vai ir mais rápido para a sua casa por causa disso.

Dica número três, quando perguntarmos : Qual o motivo da ligação, diga qual é o motivo da ligação, não precisa contar a história inteira porque isso acaba com a paciência que já não temos e se o ódio nos tomar conta o prejudicado será você.

Dica número quatro, não adianta passar protocolos anteriores. Eles não servem pra nada. Protocolo de atendimento serve exclusivamente caso precise um dia da ligação gravada. Você não ajuda o atendente querendo passá-lo, ao contrário você o irrita.

Dica número cinco, não adianta ameaçar dizendo que vai cancelar a linha, que vai no Procon ou na Anatel, primeiro que não acreditamos e segundo ninguém se importa e sua escolha tão pouco nos afeta.

Dica número seis e não menos importante. Ligue preparado, caneta, bloco de anotações e CPF do assinante são cruciais para o atendimento. Não ligue sem esses detalhes a mão  porque temos tempo cronometrado para te atender, e sua enrolação nos traz aborrecimentos, e nossa impaciência é a ineficiência da resolução da sua dificuldade.

Ao ligar seja simpático, paciente, responda apenas o que lhe foi perguntado. Seja breve e direto ao assunto. O Call center te odeia, e você obviamente o têm o mesmo desprezo, mas é ele que tem sua linha nas mãos e se resolveu ou não sua solicitação, você só vai saber após 48 horas.


quarta-feira, 12 de março de 2014

A presidência nos espera


Não acredito que seja possível, na vida que temos hoje, que exista alguém que realmente faça algo em prol de um mundo melhor. O que temos é marketing pessoal e isso é só o começo. O governo compra a mídia por saber a força que ela tem e você acredita no que é porque ela te influencia.

Percebam que o verdadeiro líder não é poderoso. A pessoa poderosa é um qualquer que apenas tem o poder por tê-lo. O Líder é líder. Uma andorinha, não faz nada, apenas voa e todas as demais vão atrás. É assim que funciona.
É esse líder que nos falta, somos influenciados politicamente pelo passado e castrados pelo que nos espera o futuro. Temos a incapacidade de ser verdadeiros e de acreditar na verdade. Damos preferência ao que é belo aos nossos olhos mesmo com sua deficiência escondida por debaixo dos panos.

Deixamos de falar o que pensa porque é necessário agradar a maioria. Nossa cultura tende a acreditar que qualquer ideia que se defenda é porque a praticamos. Isso não é lógica para pensadores. Deve-se saber separar tipos de pensamentos, entender raciocínios opostos, saber discuti-los e mesmo assim manter sua opinião pessoal.

As discussões no Brasil são muito emotivas e pouco racionais. Hoje nos aflige com razão, saber o que nos falta para um Brasil "melhor", mas não temos ideia de como ele já foi. Como o sofrimento de hoje é resultado da inexperiência e falta de atitude no passado.

Nosso país vive com suas marcas cicatrizadas que não nos deixam esquecer nosso passado repugnante, mas que deixamos passar despercebido diante da atualidade política que vivemos.
O Brasil nunca foi um país que impusesse respeito. Lidamos com a obscuridade do tempo da ditadura que revolta e ainda deixa marcas, a vergonha das Presidências do tipo Sarney que tão pouco teve interesse em lutar por algo e nem fingir o papel de governo foi capaz de fazer, Collor que dispensa comentários, Itamar Franco que tentou mas sabia que não ia dar. FHC com sua privatização marcada pela época condenada por muitos, mas esquecemos que foi quem tirou o país daquele buraco da inflação em que o Brasil estava afundado, Lula que trouxe a igualdade social.

Todos os governos deixaram cicatrizes que jamais serão esquecidas e que nos lembraremos para sempre. Erros e acertos dignos de governantes que por vezes errando, tentaram acertar.

Nenhum governo jamais será cem por cento, sempre será um cobre daqui e descobre dali, e assim vamos tentando manter algum tipo de equilíbrio já que a humanidade não tem futuro. Ou ainda acredita-se em milagres?

A sociedade busca por aqueles que assumem posição, e assumir posição também é fazer críticas. PT e PSDB ajudaram a estabilizar a democracia que imaginamos ter. Nessa altura do campeonato temos poucos meses para entregar o Brasil de bandeja a alguém e ainda não sabemos o que fazer.

Dilma poderá ser reeleita. Qualquer possibilidade que tenha tido em ter mais votos a favor, escafedeu-se quando a pena dos mensaleiros dada por Joaquim Barbosa foi recorrida e nada mais feito.
Jura? Que nada! a população não se importa.

 Teremos Marina Silva, pela REDE sustentabilidade que, sejamos realistas, não rola. É uma utopia interessante, mas Marina Silva sempre esteve como "Sonhática" e dificilmente conseguirá o poder pelo poder. Muitos não acreditam em sua capacidade e sinceramente, nem eu. Comandou o Ministério do Meio Ambiente por cinco anos e ao alegar falta de apoio político abandonou o governo Lula, se candidatou pelo PV e ficou em terceiro lugar com vinte milhões de votos.  Isso é bom, mas de terceiro para primeiro tem chão.

No PV especula-se que teremos Fernando Gabeira como candidato, bom pelo menos ele foi um revolucionário na época da Ditadura, sequestrou o embaixador americano na época e ao meu ver, isso conta pontos a favor.

Eduardo Campos no PSB que seria uma nova oportunidade para tentarmos mais uma vez algo novo, mas não podemos esquecer que a população não possui mente aberta e não arrisca, o que é uma pena já que grandes transformações se adequam com o novo.

Aécio Neves - PSDB, sem chances. Não há mais possibilidades de um Tucano parecer no Poder, não nos próximos vinte anos. A esquerda se tornou um grupo moralmente superior e não tem cultura que abafe tal afronta.

Não manifesta-se contra partido A, B ou C, a manifestação é contra todos e é difícil a capacidade de liderança numa sociedade complexa como a nossa. O poder afasta e não mais se identifica com tradições conservadores de direita ou esquerda. No final todos querem mamar nas tetas do governo e mesmo assim todo esse conservadorismo negado, ainda existe fortemente. As pessoas dizem que não são, mas na prática são conservadoras.

Como o político não tem comunicação com o povo, eles não sabem o que é o povo.
Sou de esquerda mas não sou petista.
Acredito que precisamos é de uma reforma política, parar de votar como analfabetos funcionais. O povo na realidade não estão preocupados com as mentiras e honestidades dos políticos. Só dizem que estão, mas continuam votando neles, a política sempre foi assim e ter de mentir sempre fez parte do jogo político, se nos desagrada o problema é nosso. 

Coloque na sua cabeça que não existe político bondoso. Ele não se importa com você. Nunca, jamais em nenhuma circunstância se importará, eles só falam o que você quer ouvir.

Você acredita que com manifestos políticos conseguimos chacoalhar um governante? Consegue ameaçar seu poder?
As ações humanas só podem ser avaliadas pelo o que se consegue conquistar, o que importa é o sucesso das mesmas. Dilma conquistou o poder então agiu bem, quem não conquistou agiu mal.  A ação de um governo é julgada pela população pelo o que é conquistado. Nos deixamos levar pelas aparências e pelos resultados. 

Seu papel é fazer as pessoas viverem da maneira que ele quer que as pessoas vivam. O bom político não é o que nega seus sentimento, mas aquele que os usa a seu favor. Canalizando-os para conseguir mais poder.
Eles simulam, vão a TV mostrar indignação pois sabem que o povo gosta mais da mentira do que da verdade. O fim será sempre mau para uns ou outros.

O Brasil precisa de homens capazes, é necessário introduzir pitadas de vontade popular. Não se faz reforma política sem alterar a constituição. Deveríamos ter voto sem vinculação de partido político já que essa tal democracia existe. O que a população quer são respostas. O povo quer participar das decisões, e o que temos hoje no governo são representantes sem vontade de fazer reforma.

Não se pode tirar conclusões em trajetórias acadêmicas, é preciso ter o pé na realidade. O que vivemos hoje no governo atual é artificial. Precisamos descobrir a verdade para então romper com a ignorância.
Acho justo e relevante trazer para nosso governo um partido ainda não testado, a novidade é revolucionária e sem mudança não tem melhora. Ter medo de mudar só nos torna mais parte do analfabetismo funcional que já vivemos e aquele que engana sempre encontrará alguém para enganar.
Devemos em quem apostar?